A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a inclusão da terapia fotodinâmica no SUS. Essa opção não invasiva de diagnóstico e tratamento pode ser uma alternativa eficaz para pacientes com carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele no Brasil e no mundo.

Desenvolvida por pesquisadores do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), uma instituição financiada pela FAPESP e sediada no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), a terapia fotodinâmica utiliza um dispositivo econômico e de fácil produção. Além disso, a técnica de aplicação foi desenvolvida pelos próprios pesquisadores do CePOF.

Caso a inclusão da terapia no SUS seja concretizada, o Brasil será o primeiro país a disponibilizá-la no sistema público de saúde. O dispositivo utilizado na terapia proporciona uma melhor visualização do câncer de pele, aumentando o contraste nas margens das lesões. Após identificar a lesão, uma pomada à base do composto metilaminolevulinato (MAL) é aplicada na área afetada. Após algumas horas, o MAL é absorvido pelas células tumorais dentro das mitocôndrias, e sua reação com a luz LED vermelha ativa espécies reativas que eliminam as lesões sem prejudicar tecidos saudáveis.

Após o procedimento, imagens fluorescentes são geradas para verificar a resposta ao tratamento. O tratamento é realizado em duas sessões, com uma semana de intervalo entre elas. Testes clínicos realizados em diferentes centros de saúde no Brasil mostraram uma taxa de eliminação de aproximadamente 85% dos tumores, sem efeitos colaterais significativos. Além disso, um novo protocolo que combina as aplicações em uma única sessão alcança uma taxa de eliminação de 93% para os tumores.

Diante disso, a inclusão da terapia fotodinâmica no SUS representaria um avanço significativo no tratamento do carcinoma basocelular, possibilitando que mais pacientes tenham acesso a esse método eficaz e não invasivo. A recomendação da Conitec evidencia a importância do financiamento à pesquisa básica e aplicada, como a realizada pelo CePOF, que contribui para o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias na área da saúde.

Notícia
A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou a inclusão da terapia fotodinâmica no SUS, o que poderia ser mais uma opção para o diagnóstico e tratamento não invasivo de pacientes com carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer de pele no Brasil e em todo o mundo.
O dispositivo utilizado na terapia é econômico e fácil de produzir. Além disso, a técnica de aplicação foi criada pelos pesquisadores do CePOF.
O aparelho utilizado na terapia é capaz de promover uma melhor visualização do câncer de pele aumentando o contraste nas margens da lesões. Após identificar a lesão, é aplicada uma pomada à base do composto metilaminolevulinato (MAL) na área afetada pela doença. Após algumas horas, o MAL é absorvido pelas células tumorais dentro das mitocôndrias e sua reação com a luz LED vermelha aciona espécies reativas que eliminam as lesões sem afetar tecidos saudáveis.
Os testes clínicos realizados em diversos centros de saúde no Brasil mostraram uma taxa de eliminação de aproximadamente 85% dos tumores sem efeitos colaterais significativos. Além disso, um novo protocolo que combina as aplicações em uma única sessão alcança uma taxa de eliminação de 93% para os tumores.
Portanto, a inclusão da terapia fotodinâmica no SUS seria um avanço significativo no tratamento do carcinoma basocelular, permitindo que mais pacientes tenham acesso a esse método eficaz e não invasivo. Essa recomendação da Conitec demonstra a importância do financiamento à pesquisa básica e aplicada, como a realizada pelo CePOF, que contribui para o desenvolvimento e implementação de novas tecnologias na área da saúde.

Com informações do site G1

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