No Dia Mundial do Ilustrador, celebrado na segunda-feira (15), foi destacada a importante atuação dos ilustradores da Polícia Civil e Técnico-Científica de São Paulo. Esses profissionais utilizam tecnologias avançadas, como drones, scanners 3D e inteligência artificial, para auxiliar nas investigações criminais. Além das ferramentas tradicionais, os ilustradores contribuem com exames forenses em locais de ocorrências como homicídios, brigas e acidentes de trânsito.
A atuação desses especialistas vai muito além da simples coleta de depoimentos e fotografias. Eles são responsáveis por recriar cenas de crimes de forma precisa, utilizando técnicas avançadas para mapear as localizações e desenhar as representações conforme o relato das testemunhas. Esses desenhos hiper-realistas são anexados aos relatórios que serão fundamentais para as investigações policiais.
Sidney Barbosa do Laboratório de Arte Forense do DHPP destacou a importância de ouvir e observar atentamente as vítimas para desbloquear memórias que levem à identificação dos suspeitos.
Mas como exatamente os ilustradores da Polícia Civil criam esses desenhos tão detalhados? Em comparação com os profissionais da Polícia Técnico-Científica, os ilustradores policiais concentram-se em rostos e hiper-realismo em suas obras. Para retratar com precisão as características de um criminoso descrito por uma vítima, esses agentes se especializaram em psicologia e estudos sobre como as memórias podem ser acionadas para relembrar com precisão.
Os ilustradores policiais civis não apenas fornecem suporte técnico-científico às investigações criminais, mas também auxiliam na captura de suspeitos baseando-se em descrições detalhadas das testemunhas. Sua expertise especializada tem sido fundamental principalmente no caso do “maníaco do parque” em 1998, um serial killer identificado graças aos retratos falados elaborados com precisão pela equipe.
Destaques da Notícia |
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No Dia Mundial do Ilustrador, destacou-se a atuação dos ilustradores da Polícia Civil e Técnico-Científica de São Paulo. |
Utilização de tecnologias avançadas como drones, scanners 3D e inteligência artificial para auxiliar nas investigações criminais. |
Ilustradores policiais são peças-chave na resolução de casos complexos, como no caso do “maníaco do parque” em 1998. |
Com informações do site G1.